quinta-feira, 30 de julho de 2009

Περιέργεια!

Se olharem atentamente, no menu ao lado, onde ficam os blogs que eu leio, vai ter um em grego. Antes que pensem que é para eu me achar, ou qualquer coisa do tipo, esclareço que ele é de um grupo anarcocristão da grécia (o Akeldama), com o qual comecei a manter um contato, ainda superficial. Pois bem, eles me passaram o blog, e lá fui eu dar uma olhada.

Obviamente, era tudo em grego. Há!

Entretanto, munido de muito otimismo, fui ao meu grande amigo Google Translator. Ajustando de grego para português, não é que deu para entender??? Obviamente a tradução não sai perfeita, mas dá pra pegar o contexto do post em si.

Em um dos posts, eles falavam sobre a presença de imigrantes em terras gregas, mostravam-se favoráveis a esses, o que me levou a pensar como deve ser diferente a luta em países de "primeiro mundo", ao menos em alguns aspectos. Lá eles tem que lutar pró-imigrantes, lutar por pessoas que não conhecem, que o único vínculo é o de humanismo e direitos humanos, enquanto aqui, lutamos pelos emigrantes por quase um sentimento fraterno, de simpatia, de saber o que é viver no lado de baixo do equador e muitas vezes ter que ir para outro país por conta de melhores condições.

Hoje uma nova perspectiva se abriu na minha cabeça. Gosto disso. E passei a respeitar ainda mais esses gregos loucos.

terça-feira, 28 de julho de 2009

Revolucionários, reacionários...

Acho Bukowski um escritor do rabo (pra usar palavras dele mesmo). Gosto da sua escrita crua, da sua hipocrisia e sua coragem em assumir a mesma. Meu querido amigo que gosta de uma polêmica/debate, Maikon K., alega não gostar muito do velho Buk por conta do seu posicionamento reacionário. Eu acho que é porque o Bukowski não ia muito com a cara do Ginsberg, queridinho do MK.

Picuinhas à parte, parei para pensar no que pode ser "revolucionário" para alguns e não para outros. No tocante a escritores, enquadro Bukowski, Trevisan e até mesmo Nelson Rodrigues, ouso colocá-los no mesmo barco. Não por conta dos seus escritos, mas pelo perfil "revolucionário" deles.

Espera aí, Nelson Rodrigues, revolucionário? O homem que disse que o marxismo e o Brecht acabaram com o teatro moderno?

Sim, à sua maneira, o ilustre tricolor era revolucionário. Ao escancarar a sociedade carioca e seus podres, assim como fez o genial Dalton Trevisan em relação à sociedade curitiboca, e o velho Buk com o american dream.

Desmontar ideais, conceitos, discursos vigentes... Na humilde opinião desse que vos escreve, é uma postura muito mais radical do que se filiar a um partido e assim colaborar para a manutenção de um status quo, mesmo que do lado "esquerdo".

Vejo os três senhores como pessoas à margem dos dias que viveram, que de uma maneira peculiar souberam traduzir e transmitir os problemas que enxergavam. Concordo que a exploração de pessoas por conta de um mercado consumidor é um problema gravíssimo, mas de nada irá adiantar se não mudarmos os paradigmas morais que já estão enraizados na nossa sociedade.

Nesse ponto, sou obrigado a concordar na crítica do Nelsão em relação ao marxismo. Ou talvez seja aos marxistas, que criticam a Bíblia mas agarram-se ao Capital de forma cega, e pensam somente no econômico.

"Ó geração incrédula!"

terça-feira, 21 de julho de 2009

Univille derruba sala do Centro Acadêmico de História

O presente texto é escrito no calor das notícias e na falta de informação sobre o tal fato encaminhado pela Univille e o Departamento de História.


E a cada passo que se dá em busca do pote de ouro, parece que o arco-íris mais se afasta. É esse o sentimento que paira quando um ato de extrema falta de respeito à história e a democracia acontece na busca por uma excelência baseada em números e tabelas.

No ano de 2007 o Centro Acadêmico Livre de História Eunaldo Verdi - CALHEV - completou 20 anos de história em um evento que, no mínimo, fez acreditar em um respeito da direção da UNIVILLE pelo movimento estudantil da instituição, quando, do alto de sua saleta que parece fazer parte de outra realidade dimensional, o magnífico reitor apareceu para prestigiar as comemorações. Infelizmente foi apenas um jogo de aparências.

Após esse fato presenciamos mais uma vez a falta de diálogo com os estudantes no aumento da mensalidade de 2007 e 2008, a extrema ausência de transparência no processo de mudança de grade curricular das licenciaturas (lembrando que o curso de história teve de forçar a sua entrada nas discussões) e, por último, a rasteira final e a facada nas costas dos homens de terno e das mulheres de tailleur (ou vice-versa): a tomada da sala de reuniões do CALHEV. Sem aviso, sem conversas e sem nenhuma desculpa, tomaram um espaço conquistado pelos discentes, usado há anos para a luta em prol de uma melhoria na qualidade da educação.

O processo é completamente inverso do que encontramos no sorriso dos deuses do universo univilesco! A fala reinante é de democracia, diálogo, crescimento mútuo e outros elementos que, no fim, não passam de chicotadas e pressões que os alunos são obrigados a acatar. Isso é absurdo! Uma universidade deve ser um espaço de vivência e diálogo, situações essas que estão muito além da sala de aula e, que tem no movimento estudantil a grande possibilidade de existência. Infelizmente esse crescimento não é passível de conversão em pontos e porcentagens, não entrando assim nas contas das pró-reitorias.

A restituição da sala do CALHEV deve ser imediata, tal qual a criação de um espaço de convivência e de novas salas para outros centros e diretórios acadêmicos da universidade. E isso tudo em local viável, não escondido nos cantos escuros recém adquiridos.

Por fim, é importante o registro que nos disponibilizamos, mesmo não estando mais diretamente ligados ao movimento estudantil da instituição, a trabalhar junto ao CALHEV no intuito de resgatar e preservar a memória do movimento estudantil de história da UNIVILLE com todos os seus anos de envolvimento e o alargamento na visão do fazer política.



Filipe Ferrari - Ex-Presidente gestão Tempos Inconvenientes (2005/2006)
Maikon Jean Duarte - Ex-Presidente gestão 30 de agosto (2006/2007)
Douglas Neander Sambati - Ex-Presidente gestão Unimultiplicidade (2007/2008)
Felipe Rodrigues - Ex-Presidente gestão 05 de maio (2009/2010)

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Blá-blá-blá...

Coloquei ali embaixo à direita, a opção de "Seguidores". Fiquem à vontade, ora pois.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Ainda há esperança!

Hoje, enquanto andava pelo mercado, vi que o nosso país ainda tem salvação:

(Não, a foto não foi tirada aqui em casa, peguei na net)


Stella Artois de 1 (um) litro!! O preço, se comparado à outras cervejas, é caro (7 moedas de real), mas para uma Stella, tá dentro das perspectivas.

Já era hora das indústrias cervejeiras olhar para nossos hermanos e começar a fazer cerveja de gente aqui no Brasil.