Estava eu a debater ociosamente em uma comunidade do Orkut (oh céus!) em um assunto interessante, onde um cidadão declarou preferir "homofóbicos assumidos" a um "viado enrustido". Oras, eu, no auge da minha boa vontade e ironia, repliquei que "Essa modinha dos intolerantes assumidos colou legal na Alemanha lá pelos idos de 1930, e vê lá o que que deu!"
De pronto, uma senhora logo conclamou a famigerada "Lei de Godwin". De pronto, assumo que não conhecia tal lei, mas após uma breve incursão mundo digital adentro, descobri do que esta tratava.
Compreendo que, sendo mal-usado, o exemplo do nazismo realmente põe fim à uma discussão, e pode nos levar ao que Schopenhauer chamava de "acabar com um debate sem ter razão". Entretanto, o ponto aqui é outro.
Na comunidade, declarei que não faria uma explanação longa sobre a declaração do primeiro cidadão, primeiro, por não ter que obrigar as pessoas da comunidade a lerem algo que possa ser maçante para alguns; segundo, porque meu ego também não era pra tanto. Porém, no meu blog, posso escrever o que quiser, e exercitar meu ego, meu super-ego e até o meu id!
Voltando ao assunto. Primeiro, numa sociedade em que existem "homofóbicos assumidos", e onde estes detêm o poder (e as suas vontades), logicamente a geração de "viados enrustidos" será inegável. Se nosso amigo lá de cima quer acabar com os enrustidos que lhe tiram tanto o sono, deve acabar primeiramente com os "assumidos" da questão.
A lei de Godwin. Num caso como esse de homofobia clara e explícita, só podem haver comparações ao nazismo. Por que? Conforme nos diz uma longa gama de estudiosos, sociólogos, cientistas sociais, psicólogos sociais, e outros mais, crenças que vão se estabelecendo aos poucos em uma determinada sociedade, e não são contestadas, acabam por se fixar no ideário geral da mesma. Assim foi na Alemanha pré-nazismo (e durante o nazismo, óbvio). E isso temos que evitar hoje também. Se um Zé Ruela qualquer vem e faz uma apologia ao ódio, seja contra quem for, deve ser rechaçado de todas as formas. Na Alemanha nazista, começou contra os judeus, os ciganos, a posteriori, estendeu-se a deficiente físicos, gays, negros, poloneses, russos, qualquer um que não pertencesse à "raça pura"!
Agora, surge a questão. Todo o povo alemão era "malvado"? Lógico que não! Eram "vítimas" de seu meio, do discurso vigente que provinha das bocas dos que estavam no poder, das tradições arraigadas de seus ancestrais, e assim foi colocado tudo como "natural". É isso que queremos para nós hoje?
Quando evoquei no citado caso o nazismo, não foi sem saber o que falava, puramente para exaltar um período de terror e encerrar uma discussão, foi exatamente por saber o que falava!
Como diz o título desta postagem, Godwin de cu, é rola!
De pronto, uma senhora logo conclamou a famigerada "Lei de Godwin". De pronto, assumo que não conhecia tal lei, mas após uma breve incursão mundo digital adentro, descobri do que esta tratava.
Compreendo que, sendo mal-usado, o exemplo do nazismo realmente põe fim à uma discussão, e pode nos levar ao que Schopenhauer chamava de "acabar com um debate sem ter razão". Entretanto, o ponto aqui é outro.
Na comunidade, declarei que não faria uma explanação longa sobre a declaração do primeiro cidadão, primeiro, por não ter que obrigar as pessoas da comunidade a lerem algo que possa ser maçante para alguns; segundo, porque meu ego também não era pra tanto. Porém, no meu blog, posso escrever o que quiser, e exercitar meu ego, meu super-ego e até o meu id!
Voltando ao assunto. Primeiro, numa sociedade em que existem "homofóbicos assumidos", e onde estes detêm o poder (e as suas vontades), logicamente a geração de "viados enrustidos" será inegável. Se nosso amigo lá de cima quer acabar com os enrustidos que lhe tiram tanto o sono, deve acabar primeiramente com os "assumidos" da questão.
A lei de Godwin. Num caso como esse de homofobia clara e explícita, só podem haver comparações ao nazismo. Por que? Conforme nos diz uma longa gama de estudiosos, sociólogos, cientistas sociais, psicólogos sociais, e outros mais, crenças que vão se estabelecendo aos poucos em uma determinada sociedade, e não são contestadas, acabam por se fixar no ideário geral da mesma. Assim foi na Alemanha pré-nazismo (e durante o nazismo, óbvio). E isso temos que evitar hoje também. Se um Zé Ruela qualquer vem e faz uma apologia ao ódio, seja contra quem for, deve ser rechaçado de todas as formas. Na Alemanha nazista, começou contra os judeus, os ciganos, a posteriori, estendeu-se a deficiente físicos, gays, negros, poloneses, russos, qualquer um que não pertencesse à "raça pura"!
Agora, surge a questão. Todo o povo alemão era "malvado"? Lógico que não! Eram "vítimas" de seu meio, do discurso vigente que provinha das bocas dos que estavam no poder, das tradições arraigadas de seus ancestrais, e assim foi colocado tudo como "natural". É isso que queremos para nós hoje?
Quando evoquei no citado caso o nazismo, não foi sem saber o que falava, puramente para exaltar um período de terror e encerrar uma discussão, foi exatamente por saber o que falava!
Como diz o título desta postagem, Godwin de cu, é rola!